05/12/2017
16/10/2017
23/08/2017
24/05/2017
23/05/2017
22/05/2017
19/05/2017
Tarô para empresários
Marcadores:
Cláudia Boechat,
crescimento pessoal,
Maria Cláudia Boëchat,
trabalho,
vídeo
22/04/2017
A Morte - transformação
Marcadores:
autoconhecimento,
claudia boechat,
Cláudia Boechat,
jogo de tarô,
Maria Cláudia Boëchat,
taro,
Tarô Responde,
Tarot,
Trupe do Bem-Estar,
vídeo
04/04/2017
Conheça meu jogo de Tarô
Marcadores:
autoconhecimento,
Cláudia Boechat,
Maria Cláudia Boëchat,
taro,
tarô,
Tarô Responde,
Tarot,
Trupe do Bem-Estar,
vídeo
31/03/2017
Como se proteger de energias negativas
Marcadores:
bem-estar,
Cláudia Boechat,
energia,
Maria Cláudia Boëchat,
proteção,
Trupe do Bem-Estar,
vídeo
23/03/2017
Exercite-se com O JULGAMENTO
Marcadores:
autoconhecimento,
bem-estar,
Cláudia Boechat,
crescimento pessoal,
exercício,
julgamento,
Maria Cláudia Boëchat,
motivacional,
taro,
Tarot,
Trupe do Bem-Estar,
vídeo
19/03/2017
O BRASIL VISTO PELO I CHING
Creio que
como todo mundo, ando pensando muito na situação política e econômica do nosso
país. Meu primeiro impulso foi abrir o Tarô
pra me ajudar a refletir. Porém, considerei o I Ching um oráculo mais apropriado ao tema. O milenar oráculo chinês,
analisado e comentado por Confúcio, sempre apresenta uma visão estratégica do
momento em que estamos vivendo.
Para quem
não conhece o I Ching, vou explicar
um pouquinho no que consiste. São 64 hexagramas (imagens de seis linhas, dois
trigramas) que abrangem todos os ciclos da vida. Se a situação é definitiva,
nos deparamos com um único hexagrama, coisa rara. Se está em transformação,
encontramos linhas em mutação que vão gerar um segundo hexagrama,
desenvolvimento do anterior.
Pois bem, encontrei
o hexagrama chamado Limitação e um segundo, Conflito. É, a coisa tá complicada.
O I Ching usa imagens da natureza e
costumes orientais muito antigos para evidenciar as situações. Muitas
expressões, se levadas ao pé da letra, não fariam o menor sentido para nós. Por
isso, vou usar minhas próprias palavras e as de Richard Wilhelm, autor do
clássico “I Ching - O Livro das Mutações”. Vale dizer que eu também já
escrevi um livro a respeito: “I Ching – Mensgens para o crescimento
pessoal”.
O hexagrama Limitação
fala, como o nome indica, das limitações que precisamos impor a nós mesmos e às
situações para que tudo funcione adequadamente. Limitações econômicas e morais.
As coisas não podem correr frouxas, mas também é preciso muito cuidado para não
apertar demais. O conselho geral do hexagrama é: “Sucesso. Não se deve perseverar ao se exercer uma limitação amarga.”
Acho que está bem claro, né?
Nossos
governantes, então, acertam quando impõem limites aos gastos públicos e punem a
corrupção. Porém, se exageram, o resultado é a revolta popular. Até as
limitações devem ter limites para serem aceitas sem maiores problemas. É mais
ou menos isso o que diz o hexagrama em seu julgamento.
Aí, vamos às
linhas móveis, em mutação: primeira, quarta e sexta, o que significa que logo
logo a situação pode mudar. Num primeiro momento, é preciso se conter sem
culpa. Se não dá para ir até onde gostaríamos, ok. Vamos até onde dá e
esperamos a hora certa de ir além. Mas é preciso ficar bem quietinho. Se não for
desse jeito, com certeza teremos problemas. Acho que já passamos dessa fase da
paciência, né?
Bom, vamos
para a segunda linha em mutação, a quarta linha, um segundo momento. Aí vem um
tempo onde a limitação é aceita porque sua necessidade é compreendida. Ou seja:
se a limitação visa o interesse comum as coisas vão bem; se não, temos
problemas. Quem acha que vivemos uma limitação necessária?
A terceira e
última linha móvel (a sexta do hexagrama Limitação) não é muito agradável. Ela
nos fala de limitações duras demais, que as pessoas não aguentam. Há muita
reação aos limites impostos. Ao mesmo tempo, a linha fala de limitações morais
que cada um deve impor a si mesmo para não se corromper. Soa familiar?
Incrível, né?
Onde é que
isso vai parar? O segundo hexagrama (resultado da mutação do primeiro) e
resposta à pergunta é: Conflito. O Julgamento deste
hexagrama diz: “Você é sincero e está
sendo impedido. Deter-se cautelosamente no meio do caminho traz boa fortuna. Ir
até o fim traz infortúnio. É favorável ver o grande homem. Não é favorável
atravessar a grande água.” Cada um deve fazer sua própria interpretação,
mas farei algumas considerações.
De cara,
pode-se entender que “de boas intenções o inferno está cheio”. Depois, é
inevitável nos lembrarmos do impeachment da Dilma e de pensarmos se Temer deve
renunciar. A qual deles o hexagrama se refere? Quem sabe, aos dois.
O hexagrama
confronta a esperteza e a força. Há um impasse. Somente uma pessoa com
autoridade moral, sabedoria política e digna de respeito pode tentar solucionar
o conflito buscando uma conciliação. Alguém imagina quem seria essa pessoa? Se
o conflito persiste a coisa fica mais feia ainda...
Tem mais:
“não é favorável atravessar a grande água”. Isso significa que não dá mesmo
para pensar grande, para mudar o país, para empreender tarefas difíceis e
grandiosas. Não dá pra sair da crise. Ao menos enquanto o conflito não for
solucionado. E podemos ir além: o país não conseguirá resgatar a credibilidade
internacional tão cedo. Triste, né?
O fato é que
insistir no conflito não leva a nada por mais que cada lado ache que tem razão.
Ânimos acirrados só resultam em caos. Esperteza e violência também não dão em
coisa boa. É preciso encontrar um meio-termo, por mais difícil que isso nos
pareça. Uma tentativa de prevenir o agravamento desse embate seria estabelecer
rápido regras bem claras e iguais para todos. Contudo, infelizmente não vejo
como isso é possível no Brasil de hoje, quando até a Justiça é claramente desigual
em relação a interesses poderosos. Só nos resta encontrar o tal “grande homem”
(ou mulher) capaz de resolver o conflito com uma decisão justa ou
conciliatória. Cadê?
Publicado no Clube do Tarô no dia 6 de março
Marcadores:
brasil,
Cláudia Boechat,
I Ching,
Maria Cláudia Boëchat,
política,
texto
18/03/2017
Alegria é tudo!
Marcadores:
Cláudia Boechat,
energia,
Maria Cláudia Boëchat,
Tarô Responde,
Trupe do Bem-Estar,
vídeo
O Imperador - Tarô
Marcadores:
Cláudia Boechat,
imperador,
Maria Cláudia Boëchat,
taro,
tarô,
Tarô Responde,
Tarot,
trabalho,
vídeo
Banho de chuva: energia pura!
Marcadores:
água,
Chuva,
Cláudia Boechat,
energia,
Maria Cláudia Boëchat,
vídeo
Cartas do Tarô são Talismãs
Marcadores:
Cláudia Boechat,
estrela,
Maria Cláudia Boëchat,
símbolos,
talismã,
taro,
tarô,
Tarot,
vídeo
03/03/2017
O Louco para o ano que começa agora
ANO NOVO DEPOIS DO CARNAVAL
22/01/2017
MOVIMENTO HISTÓRICO
VIVEMOS A TRANSIÇÃO
Que a história é cíclica todo mundo sabe. Há tempos de guerra, tempos de ciência, tempos de descobertas... Enfim, os ciclos vão se sucedendo e a humanidade avançando. Creio que estamos saindo de uma era bastante materialista e consumista para uma outra, mais espiritualizada. Valores morais começam a ser resgatados, o bem-estar coletivo ganha mais importância, a preservação da natureza e do planeta passa a ser uma necessidade consciente e o ser humano busca conhecer melhor a si mesmo e busca conexão espiritual e evolução. A filosofia volta ao assunto cotidiano.
Não é por acaso que temos um Papa dedicado ao que realmente faz diferença no mundo e que o kardecismo ganha mais adeptos. Somos mais do que materialmente conquistamos e a cada dia mais pessoas tomam consciência disso.
Costumo dizer que o jogo de tarô nos ajuda no autoconhecimento e, assim, faz com que saibamos lidar com nossas deficiências e saibamos explorar nossas qualidades devidamente. Nos tornando pessoas melhores estamos mais preparados para construir um mundo melhor. Nesse aspecto, minhas duas áreas de atuação - tarologia e jornalismo - se encontram na finalidade de contribuir para o bem (individual e coletivo).
Noto também outro movimento histórico: da globalização voltamos para a vizinhança.
A internet fez com que rompêssemos fronteiras e pudêssemos lidar com toda a diversidade cultural do planeta. Pudemos compartilhar tudo: desde protestos políticos ao menu do almoço... A voz de cada um ganhou maior volume, para o bem ou para o mal. As pessoas se expõem ou se disfarçam na grande rede. O fato, porém, é que a informação se tornou mais acessível e a expressão individual ganhou mais espaço. Eu posso conversar com alguém no Iraque e um amor pode nascer entre um indiano e uma canadense que jamais se encontraram pessoalmente.
Acontece que se a tela do computador ou do celular toma cada vez mais atenção da gente, o vizinho mal conhecemos... É chegada a hora de reaproximar. Nas metrópoles como São Paulo surge a chamada "vizinhança solidária" para combater a violência. Nas comunidades carentes a união é combustível do progresso. Grupos temáticos pipocam aqui e ali... Até o carnaval de rua ressurge com força nas ruas do país! A política volta a interessar.
Contudo, em fases de transição há bastante turbulência. As coisas ainda não estão bem definidas, falta conhecimento. É preciso reestabelecer conceitos, ideias e ideais. É preciso se abrir para a opinião do outro. É preciso somar e subtrair sem retroceder. É preciso conversar com o vizinho.
Creio que estamos a caminho do maior respeito à diversidade descoberta na globalização. Claro que sempre tem uns neonazistas aí para atrapalhar. Mas acredito que vão quebrar a cara sem muito esforço e entender que estão no rumo errado.
A globalização possibilitou enxergar o mundo inteiro, agora precisamos conhecer quem mora ao lado. Trabalhando junto com quem está perto melhoramos nossa comunidade; melhorando nossa comunidade melhoramos o mundo. É nesse sentido que devemos caminhar agora.
#prontopenseiescrevi
Assinar:
Postagens (Atom)